Secretaria Municipal de Educação

25/03/2019 - Educação
Escola desenvolve experiências com estudantes no clube de ciências
O projeto busca ajudar os adolescentes a criarem autonomia e resolverem problemas sozinhos

foto/divulgação: arquivo sme

Os estudantes farão experimentos e construirão outros modelos que possam ser usados na escola

Na quinta-feira, 21, os adolescentes do clube de ciências da Escola Básica Municipal de Florianópolis, Acácio Garibaldi São Thiago, montaram modelos anatômicos do olho humano.

 

Os estudantes do 6° ao 9° ano no contraturno escolar desenvolveram a atividade no laboratório da unidade educacional, com a orientação da professora Júlia Belinaso.

 

A prática tem por objetivo compreender a função do órgão, e faz parte do tema escolhido pelo grupo para ser analisado durante o ano letivo.

 

Através de uma conversa em grupo, a turma conheceu algumas partes dos olhos e suas funções. Após a conversa, os estudantes colocaram em prática o que aprenderam com um caixa escura, que contém objetos coloridos.

 

Essa caixa tem uma pequena abertura para possibilitar ou não a entrada de luz, visto que para vermos algo precisamos de um objeto, do olho e da luz.

 

Também começaram a montar modelos de olhos, próximo ao tamanho real utilizando massa de biscuit. E modelos em tamanho grande, com isopor para mostrar o órgão por dentro.

 

Paralelo a isso, um grupo construiu uma pilha utilizando limão. E outro grupo fez massinhas de modelar caseira, com farinha de trigo.

  

Próximo encontro

Para esta quinta-feira, dia 28, serão finalizados os modelos. Após a atividade concluída, os estudantes aprenderão como as imagens são formadas quando olhamos os objetos.

 

A iniciativa será embasada em pesquisas na internet e livros disponíveis no laboratório. Também serão utilizadas lentes para o próximo experimento com o objetivo de demonstrar a formação das imagens. 

 

Entendendo o projeto

Através de pesquisas as turmas terão o desafio de detalhar a estrutura, o funcionamento, a formação das imagens e as disfunções visuais. Além de entender fenômenos como a ilusão de óticas e doenças.

 

Os estudantes farão experimentos e construirão outros modelos que possam ser usados na escola para o estudo do tema. Os adolescentes também farão outros experimentos conforme seu interesse e suas pesquisas, independente do assunto do projeto principal.

  

Clube de Ciências

 

Fundado em 2016, o objetivo do projeto é proporcionar um espaço para que os educandos possam realizar experimentos diferentes dos feitos em aula, estimular a autonomia na resolução de problemas, incentivar o trabalho em equipe e proporcionar um contato maior com os equipamentos do laboratório de ciências.

 

Os encontros ocorrem nas quintas-feiras em dois grupos de 15 pessoas. No período matutino, os estudantes se encontram das 10h30 às 12h. Já no período vespertino, o clube começa às 13h e termina às 14h30.

 

Durante a reunião, as turmas têm autonomia para buscar práticas que os interessem. Muitas delas, eles encontram no site Manual do Mundo, voltado para o entretenimento educativo, em temáticas que despertam a curiosidade e criatividade.

 

As práticas não são vinculadas aos conteúdos da sala de aula. Para essas atividades, o laboratório dispõe de horários para atendimento aos grupos em atividades planejadas junto aos professores.

 

Mas, em muitos casos, a docente junto com o grupo, faz a relação ao conteúdo já estudado ou que ainda será estudado.

 

Cientistas mirins

A ciência nos permite enxergar o mundo com outros olhos. Através de conceitos básicos nós vemos transformações acontecendo por toda a parte.

 

Para as crianças, a disciplina tem um papel fundamental na aprendizagem. Ela estimula questionamentos que despertam ainda mais a curiosidade.

 

E o estabelecimento de ensino, situado na Barra da Lagoa, entende isso. Júlia conta que os jovens são muito participativos.

 

Segundo Belinaso, os grupos são bastante unidos e procuram sempre ajudar um ao outro. Autônomos e curiosos, eles aprendem a procurar soluções em cada experiência que se envolvem.

 

“Acho que isso é mais importante que os experimentos em si. Eles vão construindo essa autonomia para depois começar a compreender os conceitos da química, física e biologia”, explica.

 

A docente busca auxiliar os estudantes que têm mais dificuldade com as práticas. “Isso faz parte do projeto também, pois nem todos, embora gostem das ciências, tem facilidade com ela”, conta Júlia.

 

Quando percebe que os conceitos são muito difíceis para que eles compreendam, a professora procura dar ênfase aos pontos que estão de acordo com o nível de escolaridade dos adolescentes.

 

Experiências

No ano passado, o clube trabalhou no projeto de uma máquina de pegar ursinhos. A estrutura da iniciativa era feita a partir de um mecanismo onde as garras da máquina eram movidas com seringas.


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