Secretaria Municipal de Educação
02/04/2019 - Educação
Escolas da Rede desenvolvem ações no dia do Autismo
Na rede municipal de ensino há 350 crianças com esse transtorno
foto/divulgação: arquivo sme
EBM Brigadeiro Eduardo Gomes - Dia Mundial da conscientização do Autismo
Em 114 unidades educativas da rede municipal de ensino de Florianópolis há 350 estudantes com autismo, conhecido cientificamente por Transtorno do Espectro Autista- TEA.
Mundialmente, decretado pela Organização das Nações Unidas, a data que pede mais atenção para quem possui este transtorno é o dia 2 de abril.
Para tanto, escolas e núcleos de educação infantil realizaram ações para incentivar a inclusão de crianças com autismo dentro do ambiente escolar.
É o caso da Escola Básica Municipal José do Valle Pereira, localizada no João Paulo. Desde semana passada, os estudantes dos sextos anos do ensino fundamental tiveram palestras a respeito do autismo.
Na sequência, as turmas produziram cartazes sobre respeito, acolhimento e empatia.
Para esta terça-feira, foi feito um convite à comunidade escolar para que usassem azul, cor do dia mundial de conscientização do autismo.
A iniciativa das atividades coube às professoras da sala multimeios Jéssica Brites, Ariani Carilo e Francielli dos Santos, em conjunto com a direção da unidade, supervisão escolar e professoras dos sextos anos.
Estão matriculados na José do Valle Pereira 21 estudantes com deficiência e 12 com autismo, entre eles Larissa da Silva e Vitória Beche, que frequentam o sexto ano.
A Escola Básica Municipal Brigadeiro Eduardo Gomes, no Campeche, também realizou atividades sobre o tema. No estabelecimento de ensino há 23 crianças com deficiência e nove com autismo.
Dentre as características de quem possui o Transtorno do Espectro Autista (TEA) estão a dificuldade para interagir socialmente, dificuldade na comunicaçãoe alterações comportamentais.
Segundo o secretário de Educação de Florianópolis, as atividades no dia de conscientização do Autismo nas unidades educativas da rede municipal fomentam a busca pelo conhecimento das especificidades. “Contribui igualmente na desmistificação do transtorno, diminuindo as barreiras atitudinais na sociedade, bem como o preconceito e a discriminação contra os autistas”, acrescenta Maurício Fernandes Pereira.