Secretaria Municipal de Educação
Termina hoje (30/03) o Seminário de Tecnologia Assistiva, promovido pela Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis (SME). O evento discute a aplicabilidade prática de técnicas para inclusão de alunos com deficiência nas escolas.
O Centro de Educação Continuada da SME, localizado na rua Ferreira Lima, 82, Centro, é sede para as palestras. O público-alvo são professores de alunos com deficiência, auxiliares de ensino de tecnologia e coordenadores de centros de educação complementar e ONGs. O evento contou com representantes da Capital e de outros 35 municípios do Estado.
Seminário
O seminário conta com palestras de profissionais da rede municipal da Capital, Universidade do Estado de Santa Catarina, UDESC, e da Fundação CERTI- Centro de Referência em Tecnologia Inovadora.
Ni segundo dia do evento há palestras que sobre relatos de experiências com Tecnologia Assistiva no ambiente escolar. São ministrantes as representantes da Secretaria Municipal de Educação: Carla Regina Ulguim, Fernanda Manhães, Denise Montibeller e Rosemeri Vargas. Para encerrar o seminário Rosangela Machado, da SME, realiza a palestra “Recursos de Tecnologia Assistiva para a qualificação da prática pedagógica”.
A palestra inaugural do evento, na quinta-feira (29/03), ficou por conta de Geisa Letícia Kempfer Bock, da Universidade Estadual de Santa Catarina, com o tema “A Construção de Recursos de Tecnologia Assistiva na Rede Municipal de Ensino de Florianópolis”. Eliane Maria Silveira, coordenadora do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) Florianópolis, apresentou os projetos elaborados pelo CAP com “Tecnologia Assistiva para alunos com cegueira”. Para encerrar o primeiro dia ocorreu a palestra “O desenvolvimento de um aparelho de leitura e escrita para estudantes cegos”, com Carlos Eduardo Zander e Ivan Jerônimo Iguti da Silva. ambos do Centro de Referência em Tecnologia Inovadora (CERTI).
Tecnologia
Para que as pessoas com deficiência pudessem ter autonomia e independência foram criadas as tecnologias assistivas. O termo refere-se a qualquer instrumento adaptado, como lápis com um cabo mais grosso, teclado ou aparelhos de leitura para pessoas com cegueira.
A CERTI apresentou no primeiro dia de evento o protótipo de um aparelho de leitura escrita em Braille, produzido em parceria com a UFSC. O experimento, que está em sua última fase de desenvolvimento, possui uma câmera acoplada a uma tela de alto relevo que realiza a fotografia de textos e converte a imagem para Braille por meio da tecnologia OCR (Reconhecimento Ótico de Caractere). Outra alternativa é a conversão para áudio.A intenção será disponibilizar o aparelho ao MEC para produção em larga escala e beneficiar o maior número de pessoas com deficiência.
Outra atração do seminário é a exposição de “Recursos de Tecnologia Assistiva”, que mostra exemplos de soluções encontradas para que os alunos possam participar integralmente do ambiente escolar. Objetos que facilitam a inclusão e o aprendizado estarão disponíveis para consulta do público. São máquinas de escrita Braille, livros adaptados com texturas e alto-relevo para alunos cegos, assim como obras ampliadas, com fontes maiores de texto, direcionadas para aos alunos com baixa visão. Materiais como talheres curvos para alunos com deficiência motora, cadeiras para deficientes
