Secretaria Municipal de Educação

07/05/2012 - Educação
Pesquisa avalia comportamento de estudantes
Técnicos do IBGE aplicarão questionários em escolas públicas da Capital

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Questões sobre saúde, violência, uso de drogas e comportamento sexual serão avaliadas na segunda edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Até 29 de junho o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aplicará questionários, com uso de smartfones, em 23 escolas públicas municipais. O equipamento é o mesmo utilizado no levantamento do último CENSO e será usado por estudantes da 8ª série do ensino fundamental. Todas as respostas serão mantidas em sigilo. 

 

As informações farão parte de um banco de dados que servirá como base para orientar a implementação de políticas públicas para adolescentes. No resultado não serão consideradas respostas certas ou erradas, os profissionais observarão dados referentes a fatores de risco, proteção à saúde e questões prioritárias para o bem estar dos estudantes.

 

A pesquisa se justifica pelo fato da adolescência ser um período crítico para a saúde. Durante a transição da infância para a vida adulta, os jovens passam por importantes mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais. Nessa época da vida crescem a autonomia e a independência em relação à família, bem como testes de novos comportamentos e vivências. Algumas dessas experiências representam importantes fatores de risco para a saúde, como uso de tabaco, consumo de álcool, alimentação inadequada e sedentarismo.

 

 

Primeira Edição

 

A Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar, que teve sua primeira edição realizada em 2009, estimou em 618.555 o número de alunos da 8ª série do ensino fundamental frequentando a escola nas capitais brasileiras e no Distrito Federal.

 

Um dos destaques foi o consumo de bebidas alcoólicas e cigarro entre os adolescentes, que possuem em sua maioria 14 anos. O índice alcançou 71,4% de alunos que admitiram já ter experimentado álcool. O consumo de cigarro também alcançou patamares elevados, chegando a 24,2%.