Secretaria Municipal de Educação
Treze unidades de educação infantil, ligadas à Secretaria Municipal de Educação, já participam da campanha que visa incentivar o aleitamento materno nas creches, permitindo que a mãe amamente seu filho na própria unidade durante o horário em que estiver disponível. Da mesma forma, as mães que não puderem se deslocar podem enviar seu leite em um recipiente adequado para que seja oferecido aos seus pequenos durante o período em que lá permanecerem.
O projeto Creche Amiga da Amamentação, em parceria com o Programa Saúde na Escola, é desenvolvido pelas Secretarias Municipais de Educação e Saúde de Florianópolis.
Neste ano, mais três unidades aderiram ao programa: Ingleses, Lausimar Maria Laus e Poeta João da Cruz e Sousa.
Para a diretora Neiva Comicholli Martins, da Creche Orlandina Cordeiro, do bairro Saco Grande, a iniciativa que tem sido adotada pela unidade desde o início do ano passado tem trazido bons resultados. “Além de fortalecer o vínculo materno, facilita a adaptação dos bebês na creche”, afirma.
Outra instituição integrante do projeto é a creche Vila União, que, segundo a diretora Eliane Gomes Bongiolo, vem surpreendendo positivamente devido aos bons frutos colhidos , sobretudo, no que se refere ao comportamento dos bebês que se adequam mais rapidamente ao espaço. “Muitas mães vinham todos os dias até a unidade para a amamentarem seus filhos, favorecendo a aproximação das crianças com o novo ambiente”.
O leite materno é primordial para saúde da criança e auxilia entre outras coisas na prevenção de doenças, transmitindo anticorpos para o organismo do bebê, prevenindo infecções, alergias e doenças como diabetes, colesterol alto e obesidade. Além disso, contribui para o desenvolvimento da fala, da respiração e da formação dentária dos pequenos. Outro principal benefício é a aproximação afetiva entre a mãe e o bebê, fortalecendo ainda mais o vínculo.
Florianópolis, conforme resultados da última pesquisa nacional sobre aleitamento materno, feita em 2008, é a segunda no país com maior índice em aleitamento materno exclusivo, com mais de 50% de crianças mamando apenas no peito até os seis meses de vida.