Secretaria Municipal de Educação

05/10/2023 - Educação
Prefeitura da Capital vai realizar seminário de educação inclusiva com lançamento de livro
Matriculado na rede regular de ensino, todo estudante com deficiência tem acompanhamento do serviço do Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Nos dias 10 e 11 de outubro, a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis (SME) realiza o seminário Educação inclusiva: fatos, fotos e fundamentos. Na ocasião, haverá o lançamento do livro com o mesmo nome do seminário. A obra foi organizada pela doutora em Educação, Rosângela Machado; Ana Paula Felipe, gerente de Educação Especial da SME; e Mauricio Fernandes Pereira, ex-secretário de Educação da Capital. O evento ocorrerá no auditório do Ministério de Público de Santa Catarina, Rua Bocaiúva, 1750. Centro.

 

Devem participar principalmente professores de educação especial, supervisores escolares, orientadores educacionais, diretores de unidades educativas e demais professores. 

 

Na terça-feira, dia 10, haverá uma apresentação cultural da companhia de dança Bengalantes. O grupo foi criado para desenvolver o potencial artístico de pessoas cegas ou com baixa visão.

 

A conferência de abertura será feita por Rosângela Machado, com o título “o sentido de viver a experiência (9h-10h). Esse tema abordará a experiência escolar enquanto aprendizagem, que faz de alguém um estudante e o coloca diante do currículo escolar.

 

Professora aposentada da rede municipal de ensino da capital catarinense, foi  coordenadora geral da Política de Educação Especial da Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação no período de 2008 a 2009. É autora de livros e diversos artigos na área de educação inclusiva e educação especial.

 

No seminário, das 10h30 ao meio-dia, haverá uma roda de conversa com o tema “Fazeres e dizeres da educação inclusiva”, reunindo a comunidade escolar e Radilson Carlos Gomes, autor das fotos do livro.

 

No período da tarde (13h30 – 15h) ocorrerá a palestra “Educação e anticapacitismo, com Mariana Rosa e Karla Garcia Luiz, ambas do Instituto Cáue- redes de inclusão. Elas são autoras de “Como educar crianças anticapacitistas”.

 

O termo “anticapacitismo” significa a luta para eliminação de barreiras que restringem o exercício pleno de cidadania de pessoas com deficiência.

 

Das 15h30 às 17h será debatido “O direito à educação: uma questão de justiça social”, com Thaís Becker,  mestranda em Direito, com foco nos Estudos Feministas da Deficiência, pela Universidade de São Paulo (USP), e a procuradora  Eugênia Gonzaga , do Ministério Público Federal.

 

TODOS PELA INCLUSÃO ESCOLAR

Na quarta-feira, 11, a palestra da manhã (8h30-10h) enfocará “Escola hospitaleira e a rede municipal de ensino de Florianópolis, com Maria Teresa Eglér Mantoan , professora doutora  da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e co-organizadora da obra “Todos pela inclusão escolar- dos fundamentos às práticas”.

 

A segunda parte da manhã (10h30-12h) será dedicada a “Relatos de experiências da rede de ensino de Florianópolis”. 

 

À tarde (13h30 – 15h), a professora doutora pela Universidade de Brasília (UNB), Sílvia Ester Orrú, falará sobre “A inclusão menor e o paradigma da distorção”, titulo de seu livro. 

 

A mesa de encerramento (15h30-17h) reunirá gestores da Secretaria de Educação com o tema “Rede municipal de ensino de Florianópolis e seu compromisso com a inclusão escolar”. A mediação será de Meire Cavalcante, mestra em Educação, pesquisadora, ex-consultora do Ministério da Educação pela Unesco e coordenadora regional do Fórum Nacional de Educação Inclusiva.

 

SOBRE O LIVRO

A obra documenta todos os passos dados pela Prefeitura de Florianópolis ao abrir os seus espaços de educação para inclusão  por intermédio da matrícula escolar de todos os estudantes e da disponibilização  dos serviços de Atendimento Educacional Especializado (AEE).

 

A administração municipal entende que a educação é um direito de todos e como tal deve estar acessível para o desenvolvimento de todas as crianças, jovens e adultos.

 

ESTRUTURA DA REDE

 A rede municipal de ensino possui 3 mil estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista , Altas Habilidades ou Superdotação.

 

Para o Atendimento Educacional Especializado (AEE), regularmente a Prefeitura amplia as chamadas salas multimeios. Ao todo, são 69 polos estruturados com equipamentos, como notebooks e recursos pedagógicos de acessibilidade, além de professores de educação especial e auxiliares para crianças e estudantes que necessitam de acompanhamento.

 

Há ainda professores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e profissionais que atuam no Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual- CAP. No total, há 444 profissionais à disposição desses estudantes.