Secretaria Municipal de Assistência Social

04/05/2010 - Social
SEMAS conta histórias e caminhos dos moradores de rua de Florianópolis
Série de reportagens apresenta os projetos e iniciativas da Prefeitura

foto/divulgação: Joana Neitsch

Nas reportagens será possível entender melhor como vivem as pessoas em situação de rua e os programas que são realizados para resgatá-las

Para que a população de Florianópolis conheça melhor os serviços que a Prefeitura tem para atender a quem está em situação de rua, a SEMAS vai apresentar uma série de reportagens sobre aqueles que estão vivendo nas ruas e os programas que podem atendê-los. Nos próximos 15 dias, matérias serão publicadas sobre a realidade de quem está em situação de rua e procura auxílio do poder público, as ações, os desafios e as perspectivas dos colaboradores da Prefeitura que atendem essas pessoas.

 

Moradores de rua é a maneira como geralmente são chamados aqueles que dormem nas ruas, mas entre os assistentes sociais a expressão utilizada é “pessoas em situação de rua”. O motivo de falar assim é chamar atenção para o fato de que estas pessoas devem ter perspectiva de sair da rua. Elas estão passando por uma situação em que não têm onde morar e por isso dormem pelas calçadas e praças. Chamá-las de moradores de rua seria definir como estável uma situação que deve ser passageira.

 

O primeiro contato dos educadores e assistentes sociais com as pessoas que estão em situação de rua é a Abordagem, em seguida uma rede de outros serviços é acionada. A Casa de Apoio Social ao Morador de Rua é o primeiro abrigo para aqueles que não têm para onde ir. Crianças e adolescentes são encaminhados para o Conselho Tutelar.

 

O Programa de Atendimento ao Dependente Químico - PROADQ é voltado para quem quer superar a dependência de drogas. E as pessoas de outras cidades podem ser atendidas pelo Núcleo de Apoio à Família - NAF- Rodoviário, que lhes oferece as passagens necessárias para voltarem às cidades de origem.

 

Esses serviços são de Proteção Social de Média e Alta Complexidade. O atendimento de Média Complexidade é que se dá quando as pessoas ainda têm contato com a família, mas estão afastadas ou têm problemas que afetam o relacionamento. Na alta complexidade aqueles que não têm mais vínculos familiares são atendidos.

 

Estes serviços fazem parte da rede de serviços de atendimento às pessoas em situação de rua que mantém como parceiros: a Polícia Militar e Civil, a Guarda Municipal, a Associação Florianopolitana de Voluntários (AFLOV), as Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e o Instituto de Geração de Oportunidades (IGEOF).

 

(Texto: Joana Neitsch)


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