Secretaria Municipal de Assistência Social

25/11/2011 - Social
Mostra interativa “Nem tão doce lar” denuncia violência doméstica
Cerca de 200 pessoas visitaram a exposição no centro da Capital.

foto/divulgação:

A Coordenadoria Municipal da Mulher, em apoio a Campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, trouxe para Florianópolis, na tarde de quinta-feira, 24, a exposição “Nem tão doce lar”. Aproximadamente 200 pessoas visitaram a casa, entre elas, grupos de turistas do interior do estado.

 

Foi organizada uma tenda em frente à Catedral metropolitana, simulando uma casa, com utensílios domésticos que podem ser usados em agressões físicas e psicológicas e, ainda, cartazes explicativos. Na “sala”, deste espaço, aconteceram palestras, debates e exibição de filmes relacionados à violência contra as mulheres.

 

Segundo a assistente social da Coordenadoria Municipal da Mulher, Rosilene Aparecida da Silva Lima, a exposição é uma forma para sensibilizar e denunciar à sociedade em geral as múltiplas formas de violência, em especial a violência doméstica.

 

Realização

 

A mostra “Nem tão doce lar” nasceu a partir da exposição internacional chamada Rua das Rosas (Rosenstrasse), criada pela antropóloga alemã Una Hombrecher. No Brasil, a primeira exposição aconteceu de 14 a 23 de fevereiro de 2006, em Porto Alegre, sob coordenação da Fundação Luterana de Diaconia e uma rede composta de grupos locais que trabalham com temáticas de gênero e violência.

 

“As mulheres violentadas normalmente não denunciam os agressores, e sabe-se que, hoje em dia, a vergonha é o maior empecilho”, afirma Sheila Casagrande, representante da Mobilização Comunitária. Para ela, a casa, em princípio, é um espaço de aconchego, proteção e amor, entretanto, pode esconder inúmeras situações conflitantes e, por vezes, violentas.

 

A luta pelo fim da violência contra a mulher continua. Com o intuito de sensibilizar a sociedade, mulheres que participam do projeto sairão às ruas com placas e cartazes com dizeres como “Fui violentada, me ajude”, e distribuirão aos cidadãos adesivos da campanha.

 

Texto: Jéssica Schmidt


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