Secretaria Municipal de Saúde

02/02/2015 - Saúde
Casos de dengue na Capital não são de geração nativa
Ações para prevenir a chegada da doença ao município foram intensificadas desde o ano passado

foto/divulgação: Arquivo

Controle de Zoonoses analisa material recolhido em armadilhas espalhadas pela cidade

A Prefeitura de Florianópolis vem redobrando a vigilância para manter a Capital como a única do País sem casos contraídos no município (autóctones) de dengue. Todos os dias, o Centro de Controle de Zoonoses analisa pelo menos 800 larvas de mosquito em busca do transmissor da doença (Aedes aegypti), principalmente no Continente, onde há mais focos.


O primeiro caso importado da doença em Florianópolis, neste ano, foi confirmado no fim de semana. Em 2014, a cidade teve 16 casos da doença – todos de fora da cidade – e 69 registros em toda Santa Catarina. Nos últimos cinco anos, foram registrados 100 casos de dengue na Capital – todos contraídos em outros municípios.


Focos


Em 2014, foram encontrados em Florianópolis 66 focos do mosquito, sendo 59 nos bairros continentais. Capoeiras, Coloninha e Monte Cristo representam os principais locais onde é detectada a presença do vetor. Uma das explicações para isso é a grande quantidade de ferros velhos, borracharias e áreas com acúmulo de lixo e entulhos. Além disso, há um maior fluxo diário de veículos de carga provenientes de cidades que convivem com a doença.


Na ilha, foram encontrados apenas três focos no Centro (rodoviária), três no Saco Grande (UFSC) e um no Córrego Grande. Para tentar evitar o surgimento de casos autóctones, o Centro de Controle de Zoonoses mantém vigilância ao mosquito com o monitoramento das armadilhas instaladas em pontos estratégicos. Há também a investigação ambiental em casos suspeitos de dengue e chikungunya.