Secretaria Municipal de Saúde
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) lançou a campanha "Caramujo Gigante Africano: É Possível Controlar", em parceria com a CDL Florianópolis, no Norte da Ilha. Serão distribuídos cinco mil fôlderes em igrejas, escolas, postos de saúde e estabelecimentos comerciais com informações sobre como extinguir os moluscos terrestres .
Os folhetos, preparados pelos profissionais do CCZ, orientam sobre o controle dos caramujos, a disposição para coleta de lixo domiciliar, além da queima e maceração das conchas. Embora não seja venenoso, o molusco é hospedeiro intermediário de duas espécies de parasitas que podem causar infecções abdominal ou meningoencefálica.
Como eliminar
Em caso de contato com os caramujos africanos, basta lavar bem a área com água e sabão. Os melhores horários para a coleta dos moluscos são pela manhã ou no fim da tarde. Deve-se fazer o manejo com as mãos protegidas por luvas ou sacos plásticos.
Antes de jogar os caramujos no lixo comum, é preciso matá-los e desinfetá-los. Para isso, deve-se diluir uma colher de sopa de água sanitária em um balde com um litro de água. Os caramujos devem ser colocados em um saco plástico com furos e fechado na extremidade com um nó e imersos no balde por 24 horas. Após isso, escorrer a água na rede de esgoto sanitário e jogar os caramujos no lixo em outra sacola fechada.
Para queimar e macerar as conchas, deve-se colocá-las em um recipiente de metal ou de barro e atear fogo, com cuidado, para evitar acidentes. Após isso, quebrar as conchas e entrerrá-las no solo para que não virem criadouro de mosquitos transmissores da dengue.
O sal não deve ser usado na eliminação dos caramujos africanos, pois não é capaz de matar seus ovos e causa salinização do solo, prejudicando plantas e gramados. Produtos químicos também não devem ser utilizados porque podem causar intoxicação humana ou de outros animais.
Caso haja dúvidas, o Centro de Controle de Zoonoses pode ser contatado pelo telefone 3338-9004.