Secretaria Municipal de Saúde
No Brasil, as mortes no trânsito somavam 60 mil pessoas em 2012 – eram quase como se houvesse um desastre de avião, por dia, no país. Em Florianópolis, onde as mortes por acidentes de trânsito são superiores aos homicídios – ao contrário da média nacional – em 2014, a taxa foi de 18 óbitos por 100.000 habitantes. Para 2015, análises preliminares apontam para uma taxa de 12 óbitos para 100.000 habitantes.
O secretário de Saúde de Florianópolis, Daniel Moutinho Junior, que abriu o “Seminário de Mobilidade Urbana e Segurança no Trânsito: uma visão integral” na manhã desta quarta-feira (11), lembrou que o trânsito deve ser uma das principais preocupações do ponto de vista epidemiológico, em especial por tirar a vida – ou limitá-la – de pessoas muito jovens.
“Deveríamos buscar ações imediatas para a solução deste problema, da mesma forma que nos comovemos com os desastres aéreos. É preciso agir e a Secretaria de Saúde está envolvida e se apropria desse tema, ao lado de outras entidades que compõem a Rede Vida no Trânsito”, disse.
O evento é promovido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Prefeitura de Florianópolis, em parceria com a Rede Vida no Trânsito e em referência ao Maio Amarelo. O movimento foi criado para conscientizar a sociedade da importância de um comportamento seguro no trânsito e coordenar ações entre poder público e sociedade civil sobre segurança viária, discutir o tema, estimular o engajamento de todos em ações e propagar o conhecimento nas mais diferentes esferas.
