Secretaria Municipal de Saúde

13/07/2016 - Saúde
Rede Globo aponta Saúde da Capital como exemplo
Série de reportagens no Bom Dia Brasil, iniciada na segunda-feira, percorreu o país para mostrar o atendimento na Atenção Primária

foto/divulgação: reprodução

Monte Cristo foi um dos centros de saúde visitados pela reportagem

O Bom Dia Brasil, jornal matutino da Rede Globo, produziu uma série de matérias especiais mostrando problemas no acesso à saúde em várias regiões, inclusive algumas capitais. Foram dois dias apontando as principais precariedades na Atenção Primária da rede de saúde pública brasileira. Mas o contraponto a isso apareceu na manhã desta quarta-feira (13): Florianópolis foi apontada como exemplo de Sistema Único de Saúde que funciona.

 

O repórter Ricardo Von Dorff fez um minucioso trabalho de pesquisa, conversando com gestores da Secretaria de Saúde, profissionais e usuários do SUS na Capital. No material, descobriu que planejamento, busca de soluções criativas e investimento em educação, com contratação de equipes especializadas, ajudam a fazer de Florianópolis a mais qualificada do País, segundo o Ministério da Saúde.

 

Uma gestão formada há dez anos por funcionários de carreira compõe o cenário favorável. O resultado da aposta desta equipe no investimento em Atenção Primária pode ser medido em alguns dados: 100% de cobertura da população pela Estratégia Saúde da Família, com 70% das equipes compostas por especialistas em Medicina de Família e Comunidade.

 

Há também indicadores fortes para atestar o sucesso deste modelo, como a taxa de mortalidade infantil, de 6/1000 nascidos, e índice de resolutividade da Atenção Primária superior a 90% - ou seja, menos pacientes encaminhados a hospitais.

 

Somado a isso, Florianópolis oferece contratação formal e planos de carreira, infraestrutura e insumos que garantem a resolutividade, uma rede informatizada que facilita o acesso e a coordenação do cuidado, além do investimento próprio na formação de profissionais especialistas, por meio dos programas de residência em Medicina da Família e Comunidade e Saúde da Família.

 

"Temos problemas, claro, por atuarmos em um sistema público universal e com um subfinanciamento crônico, um dos menores do mundo. Mas mostramos que cada vez mais é possivel fazer melhor", disse o secretário de Saúde, Daniel Moutinho Junior.

 

Para assistir à reportagem, clique neste link.