Secretaria Municipal de Saúde
Florianópolis ganhou nesta quinta-feira mais um Centro de Apoio Psicossocial especializado no tratamento de dependentes de drogas e álcool. O novo CAPS AD-Ilha fica localizado no bairro do Pantanal, e irá dividir com a unidade congênere do Continente a função de cuidar da saúde desta população. “Está não é apenas mais uma unidade que se agrega as mais de 50 com que conta hoje a Secretaria da Saúde, ela tem uma papel fundamental para nosso município”, avalia o titular da pasta, João Candido da Silva.
Durante a solenidade de inauguração foi apresentado um balanço das ações desenvolvidas pela Força Tarefa de Combate ao Crack, criada em 2009 pelo prefeito Dário Berger. O vice-presidente do Grupo RBS em Santa Catarina, Eduardo Smith, aproveitou a oportunidade para adiantar que em 2010 será mantida a campanha “Crack Nem Pensar”. “A Secretaria da Saúde está de parabéns por esta unidade”, destacou ele.
O novo CAPS está instalado em uma casa alugada com 470 metros quadrados. O local conta com três consultórios médicos, duas salas de grupo, sala de oficina, sala de observação clínica e refeitório.
Nele irão trabalhar três psicólogas, duas médicas, uma enfermeira, uma assistente social e dois redutores de danos. O investimento nas obras de adaptação foram de R$ 38 mil, com recursos da Secretaria da Saúde da capital.
Este é o quarto Centro de Apoio Psicossocial a entrar em funcionamento em Florianópolis. A Secretaria da Saúde mantém ainda uma unidade destinada ao público infantil, outra aos usuários adultos e uma terceira também voltada aos dependentes de álcool e drogas. No total, em 2009, os três CAPS atenderam mais de 18 mil pessoas.
Força Tarefa
A preocupação com o avanço do Crack em todo país levou, em junho de 2009, o prefeito Dário Berger a criar uma Força Tarefa para enfrentar este problema. O grupo é composto pelas Secretarias da Educação, da Saúde, da Segurança e Defesa do Cidadão e, da Assistência Social e Juventude, porém, coordenada pela Secretaria Municipal da Saúde.
O objetivo é mapear pontos de distribuição e uso, traçar o perfil socioeconômico dos usuários, identificar no Município programas e entidades aptas a intervir junto aos usuários e desenvolver ações educativas de prevenção. Cada um dos órgãos envolvidos vem realizando ações específicas ou em conjunto na busca de uma melhor solução para esta questão.
Veja no anexo o relato apresentado pelos integrantes da Força Tarefa de Combate ao Crack durante o evento.
