Secretaria Municipal de Saúde
As travestis que buscarem atendimento em uma das Unidades de Saúde da capital passarão a ser chamadas pelo seu nome social. O secretário da Saúde do município, João Candido da Silva, assinou nesta quarta-feira a portaria que instituí esta norma. “Nós estamos respeitando um direito, além de atender a uma reivindicação desta categoria”, afirmou ele.
A presidente da Associação em Defesa dos Direitos Humanos, Kely Vieira, lembrou que esta portaria ajudará a reduzir o constrangimento a que as travestis se vêem submetidas. “Esperamos que este exemplo seja seguido por todos”, disse ela. Já o vereador Ricardo Vieira elogiou a iniciativa. “Fomos pegos de surpresa, mas uma surpresa positiva”, declarou.
AIDS
No mesmo ato foi assinada a portaria que cria a Comissão Interna de Prevenção e Atendimento à Pessoa Portadora de DST/AIDS, Hepatites Virais e Tuberculose. Entre outras o grupo terá a missão de desenvolver ações de orientação e educação voltadas nesta área. A coordenação ficará a cargo do diretor da Vigilância em Saúde, Anselmo Granzotto.
Outra medida que passa a ser adotada em Florianópolis é a notificação compulsória de todos os casos de HIV. Os critérios adotados seguirão os padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde. “A partir de agora poderemos conhecer melhor o perfil do vírus no município e adotar medidas ainda mais eficazes”, disse o secretário.
