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Lagoa do Peri

Sistema estável na captação de água da Lagoa do Peri

 

A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA), esclarece que, neste momento, a situação ambiental da Lagoa do Peri é estável e sem riscos à saúde humana, à fauna e à flora. O manancial de água oferece condições excelentes em quantidade e qualidade para consumo humano.

 

A região é protegida pela Unidade de Conservação do Monumento Natural da Lagoa do Peri e as condições ambientais são monitoradas por grupo técnico multidisciplinar da Floram, garante a superintendente Beatriz Kowalski. Segundo ela, a balneabilidade da Lagoa é atestada pelo IMA e a potabilidade da água controlada pela Casan. 

 

Dados de estudo divulgado pela Ufsc referem-se ao período entre 2018 e dezembro de 2020, quando houve uma estiagem atípica na região e o nível de água da lagoa chegou a 1,43 metro. Desde dezembro do ano passado, aponta o secretário-adjunto Laudelino de Bastos e Silva, que responde pela Superintendência de Saneamento Básico, o nível de água da Lagoa do Peri está totalmente recuperado. Em janeiro e fevereiro, o nível passou de três metros.  “Hoje o nível da Lagoa do Peri esta em 2,66 metros, a Casan tem autorização para captar até 200 litros por segundo e só está tirando 120 litros por segundo”, informa.

 

No momento, todos os laudos laboratoriais estão positivos. A água tem qualidade e quantidade suficientes para atender aquela região de forma segura. O Rio Sangradouro chega ao mar sem nenhum tipo de impacto ambiental. A presença da cianobactéria está absolutamente dentro dos limites estabelecidos pelo Ministério da Saúde. A proliferação da alga vem crescendo desde 1994, mas está sob controle, porque há um volume de água que a dilui. “A situação está totalmente dentro dos limites toleráveis para distribuição de água potável à comunidade”, garante ele.