FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente
Lixo nas cidades
“Há um só DEUS, o conhecimento, e um só DIABO, a ignorância.” (Sócrates)
A palavra ignorância não está no sentido depreciativo, apenas, serve para dar ênfase aos que não detêm ainda o conhecimento – ou seja, ela é uma das mais lindas do dicionário, pois, para nós, está e é usada no sentido de ignorar o fato.
O objetivo é conscientizar diante do grave problema detectado:
O lixo (detrito) que é lançado ao leu e o tempo que a natureza leva para absorvê-lo.
Neste sentido, são memoráveis as palestras de reciclagem da Equipe de Educação Ambiental da Floram, na pessoa da Bióloga e Psicóloga Sayonara:
a) cascas de frutas - 3 meses;
b) papel - 4 meses;
c) cigarro – 2 anos;
d) chiclete – 5 anos;
e) nylon - 40 anos;
f) sacos e copos plásticos - 400 anos;
g) latas de alumínio, tampas de garrafa e pilhas - 500 anos [...].
A ecologia, a par disso, está preocupadíssima com a relação homem e natureza.
Construído o cenário, vem a questão:
É possível evitar qualquer ato que possa melindrar o equilíbrio ambiental nas cidades?
Na visão OTIMISTA diz-se que do jeito que a coisa vai, vamos acabar comendo lixo.
Na PESSIMISTA, o lixo não vai dar para todos.
Humor à parte, o certo é que um indivíduo consciente e educado socialmente compreende que não deve lançar nas ruas, praças, praias [...] o lixo.
O ignorante não tem esta percepção e esse é o diabo que precisa ser exorcizado, ou seja, a ignorância em manifestação.
Sócrates teve por discípulo Platão e este, Aristóteles.
Como os bons discípulos veneram os mestres, nesse hiato existencial (cabeça e cola), sai à máxima:
“O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete.” (Aristóteles)
Todos refletindo e sendo ardorosos colaboradores da natureza e não adoradores, simplesmente.
Marco Aurélio Abreu
Diretor de Gestão Ambiental
Eng. Civil e Mestre em Administração