FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente
Construindo o futuro
“[...] ninguém fugirá da Lei que manda atribuir a cada qual segundo suas obras pessoais” (André Luiz).
É sabido que o crescimento demográfico não se pára impondo-se restrições construtivas, pois, se assim fosse, não haveria qualidade de vida no Japão, que é um conjunto de ilhas.
Agora, quando o assunto é o limite da terra, sabe-se, também, que o País precisa de uma legislação mais restritiva e sem tantas lacunas, que conceda, por exemplo, um alvará (licença) e não pare ali - continue-se fiscalizando até a demolição futura - 100 anos ou mais.
Ora, de que adianta o poder público exigir uma estação de tratamento de esgoto, se após o habite-se, não houver operações para o bom funcionamento do sistema.
Vejam! Nada contra o poder econômico, ainda mais se desenvolvimentista, pois, sem ele, não haveria paz social, que surge quando todos estão de barriga cheia.
Aliás, quem se lembra da Parábola dos Talentos?
A história registra que ser “RICO” não é pecado, e mais, “Entra no gozo de teu Senhor” quem é servo bom e fiel (Bíblia Sagrada).
Para o leitor atento, ali está o nascimento NÃO do “capitalismo” selvagem, mas, da “obrigação” que se tem para consigo e humanidade, ou seja, de não deixar que os desafios postos em mãos sejam perdidos ou guardados por medo de se expor (arriscar), ou, covardia por não querer multiplicar o que se tem (recebeu).
Certamente os servos que dobraram os talentos, não borraram e nem foram para as “Trevas exteriores”.
Com espírito aberto e sem asa constrói-se o futuro, que será mais dos outros (filhos, netos...) do que nosso.
Aos fiscais, em especial os ambientais, um toque de Bezerra de Menezes: “Ficais atentos”.
Eis uma contribuição ao pensamento que esta em ebulição.
Marco Aurélio Abreu
Diretor de Gestão Ambiental
Eng. Civil e Mestre em Administração