FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente
O esforço para criar um mundo melhor não é de agora.
O mundo onde se mora não é tão confortável e seguro.
O destino das pessoas e das organizações precisa ser discutido.
Vejam os esforços que aparecem claramente, por exemplo, na “Declaração de Monterrey” – México (março/2002).
Eles são uma resposta para as sociedades (humanidade) e o ambiente em que se vive.
Na real, trata-se de uma revisão da parte negativa dos contextos:
a) Econômico (globalização, concorrência, desemprego, ecologia/meio ambiente, mercados...);
b) Político (papel do Estado, burocracia, política governamental, legislação...);
c) Cultural (valores dominantes, ética, moral, tradições, religiões...); e
d) Social (movimentos sociais, sindicatos, grupos de pressão, comunidades...)
Isto posto, percebe-se que em economias sustentáveis, ao abrigo das crises evitáveis, competentemente amparadas pelas instituições, são fundamentos da prosperidade contínua a cooperação (nacional e internacional) – países ricos devem ajudar os países pobres e em desenvolvimento – ponto.
Segundo projeções, o tamanho da geração mundial em 2025 aponta para 9,5 bilhões e o desafio é ainda maior.
Nossa visão de mundo resulta em crescimento (PIB) com desenvolvimento (Investimento/Crédito) e proteção do Meio Ambiente, para alcançar as metas de educação, saúde, habitação, saneamento, erradicação da pobreza, ambiente saudável [...].
Adicionado a isso, nos contextos:
a) econômico – vê-se que a idéia de bloco econômico fica ultrapassada. A idéia mais avançada é um mundo único, buscando eliminar as barreiras com mercado global, pois, o ambiente (Meio Ambiente) é contínuo, as pátrias são circunstanciais;
b) Político – vê-se o império sedentário (USA) com seu poder ameaçado pelos nômades (Mercado, Islãs, e Democracia) que aspiram substituí-lo;
c) Cultural – vê-se o absoluto domínio da cultura americana (USA). A França jogou a toalha...!?; e
d) Social – vê-se desigualdades, analfabetismo, racismo efetivo, guerras de civilizações...
Em outras palavras e particularizando, o que se deseja é a convergência - ver o munícipe sorrindo com uma Florianópolis cada vez melhor e projetada para o 3º milênio.
A FLORAM não está para brincadeira.
Incomodou o Meio Ambiente vai ser incomodado.
Paradoxo ...!?
Marco Aurélio Abreu
Diretor de Gestão Ambiental
Eng. Civil e Mestre em Administração