FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente
Nesta quarta-feira, 29 de junho, a educadora ambiental Talita Laura Góes defendeu o TCC “Transformações da Cobertura vegetal do Parque Ecológico Municipal Professor João David Ferreira Lima e a sua importância como área verde para o município de Florianópolis”, no Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFSC.
O foco principal do trabalho está nas transformações que aconteceram ao longo da história do parque. A estudante realizou um levantamento que abrange desde a época em que tudo era mata atlântica, passando pela chácara de produção de leite, assim como a época em que o IBDF transformou o local em horto e plantou exóticas de 1950 até 1990, da criação do parque ecológico pelo IBAMA em 1994 até os dias de hoje, em que o parque é responsabilidade da Prefeitura Municipal.
O Parque Ecológico do Córrego Grande ainda está em processo de recuperação, pelo período em que recebeu muitas árvores exóticas, e passa por estágios de sucessão ecológica. “Procurei fazer uma listagem de animais silvestres, além de um mapa temático, que foca na grande concentração de exóticas que ainda hoje vivem no parque”, informa Talita Góes.
A estudante entrevistou moradores do bairro Córrego Grande, teve acesso aos documentos do IBAMA e da Floram e consultou a ONG Pau Campeche, que foi a primeira em Florianópolis a realizar um módulo experimental de substituição de exóticas. “A principal importância deste trabalho é deixar um registro sobre este lugar, sobre suas transformações e história, pois nos órgãos responsáveis ainda há pouco material relacionado ao parque”, explica Talita.
Talita Góes também aplicou um questionário aos usuários do parque perguntando sobre os horários em que costumam visitar, as funções e utilidades que vêem no local. A estudante procurou trabalhar com o conceito de “Ilha Biogeográfica”, no meio da urbanização do bairro o espaço é muito importante para a circulação de animais, pois aumenta a diversidade da fauna.
