FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente
Rica em arquitetura, flora e costumes históricos, a Praça existe desde o embasamento da cidade quando ainda chamada de Desterro.
Fundada em 1662, por Francisco Dias Velho que estabeleceu sua moradia no ponto mais elevado, e ao lado desta construiu sua então "casa de reza" primeira igreja da cidade hoje denominada Catedral Metropolitana.
Foi então que a cidade começou a ampliar-se, com suas ruas nos arredores da Praça, muitas que até hoje conservadas no estilo original.
Além da Catedral, a área possui prédios e monumentos, que fazem parte de acontecimentos e aspectos da história catarinense e brasileira importantes, como: Palácio do Governo (Museu Cruz e Souza), Casa de Câmara e Cadeia, e uma grande quantidade de construções histórica, vários bustos que homenageiam catarinenses famosos como pintor Victor Meirelles, o historiador José Boiteux e o poeta Cruz e Sousa.
A famosa Praça da Ilha também é muito frequentada por aposentados nativos, que passam a tarde nas sombras conversando e jogando dominó, e também os comerciantes de rua.
A barriga-verde Marlene dos Santos de 61 anos, é comerciante de rua na praça a 29 anos "Quando comecei nada por aqui era aterrado, era tudo chão de barro" conta dona Marlene sobre os anos de vida passados em meio a praça VX "Não tinha nada de barraquinha, nosso artesanato ficava a mostra em um tapete no chão mesmo. Todos os meus filhos foram criados por aqui, eu trabalhando e eles dormindo debaixo da sobra das arvores."
Em meio a arborização secular e nativa da praça urbana, há a mais conhecida Figueira da cidade. Conta-se que a centenária tenha sido plantada em 1871 em um pequeno jardim em frente à igreja e em 1891 transplantada ao seu local atual.
Hoje seus imensos ramos da árvore são sustentados por haste de ferro. A enorme centenária Figueira é também conhecida por superstições, como a simpatia sobre senhoritas que desejam casar-se devem dar três voltas ao seu redor para conquistar um marido.