FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente

13/01/2012 - Meio Ambiente
Floram e Comcap retiram algas da Lagoa da Conceição
A ação será nesta segunda-feira

foto/divulgação:

As algas na Lagoa da Conceição. Foto: Eliton Jaime Boeira

Os problemas de mau cheiro exalado na Lagoa da Conceição devido às algas putrefatas vêm acontecendo todo verão. Nesta segunda-feira (16), a FLORAM com apoio da COMCAP, irá retirar estas algas, para benefício do meio ambiente,  moradores e visitantes da região.

 

 

Como ocorre o processo de crescimento de algas


A eutrofização é a conseqüência do processo de poluição dos corpos d’água e que adquirem coloração turva. O início deste problema está no acúmulo de nutrientes dissolvidos na água, normalmente através da ação do homem. A Lagoa vem recebendo o destino final de esgoto, através de ligações clandestinas, fazendo com que a matéria orgânica seja toda despejada na água.

 

Com esta grande concentração de nutrientes, luz e o aumento da temperatura, as algas multiplicam-se rapidamente, formando uma espessa superfície na água, impedindo a penetração de luz às zonas profundas. As colônias de algas que se encontram em profundidades maiores, deixam de receber luz e produzir oxigênio. Nestas circunstancias, os corpos hídricos com as algas exalam o mau cheiro, em função da decomposição destas.

 

Em decorrência do crescente aumento de moradores e visitantes no entorno, a Lagoa da Conceição recebeu a contaminação de efluentes domésticos durante muito tempo. Mesmo que os esgotos sejam tratados, o crescimento de algas se manterá durante algum tempo, tendo em vista os nutrientes que estão acumulados no fundo da lagoa (lodo) propiciam o aumento das mesmas.

 

O entendimento do Superintendente Gerson Basso

 

De acordo com o superintendente da Floram, Gerson Basso, para evitar o acúmulo de algas será necessário adotar as seguintes providências:


  • Identificação, notificação, autuação, lacre do esgoto clandestino despejado na Lagoa da Conceição;
  • Desassoreamento, a retirada de entulhos e areia do fundo; e
  • Alargamento do Canal da Ponte, para dar maior vazão – oxigenação e fluxo de águas para a Lagoa de Baixo.

 

Para o terceiro item, informamos que há um projeto em andamento onde prevê a construção de uma nova ponte com “alargamento do canal”, que atualmente é de 9m (nove metros) apenas.


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