FLORAM - Fundação Municipal do Meio Ambiente

26/05/2010 - Meio Ambiente
Desastres ambientais preocupam superintendente da Floram
Preocupação é com as condições e os avanços brasileiros para conter um desastre ambiental como o do México.

foto/divulgação: Nasa/Divulgação

A imagem, capturada no dia 25 de abril, foi obtida pelo satélite Aqua | Foto: Nasa/Divulgação.

Diretor Superintendente da Floram, engenheiro Gerson Basso procurou na tarde de hoje informações sobre as condições e os avanços brasileiros para conter um desastre ambiental de vazamento de óleo como o do México em território catarinense. “O acidente ambiental ocorrido no Golfo do México, em abril, parece não ter assustado a classe politica como um todo”, comenta. O comandante da Fundação Municipal do Meio Ambiente luta por uma mobilização política em prol de ações para que um incidente similar não aconteça no mar brasileiro, que traria um prejuízo incalculável. Biguaçu terá em alguns anos um estaleiro com fins de atividade para extração de petróleo, Basso preocupado com o município vizinho, busca entendimento para as técnicas que serão usadas.

 

Técnicos do Ibama foram enviados ao México para conhecer e identificar os procedimentos adotados, bem como para ajudar a identificar detalhes, motivos e soluções para o acidente. Segundo informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente no portal www.mma.gov.br, o gerente de exploração e produção da Petrobras, José Carlos Laurindo, afirmou que o equipamento utilizado pela empresa na perfuração de postos no país é um dos mais modernos do mundo. "Em caso de incidentes, há planos de emergência para incêndio, vazamento de óleo e para resgate de pessoal, entre outras ações emergenciais. No caso específico do vazamento de óleo, cada unidade tem um plano de emergência para a plataforma e para a área geográfica, que são sempre apresentandos no processo de licenciamento ao Ibama".

 

 

Laurindo disse também que existem 27 embarcações da Petrobras destinadas ao controle de eventuais acidentes envolvendo o vazamento de óleo, além de um conjunto de barreiras que têm a capacidade de conter o derramamento em um raio de 6,5 km. Informou ainda que o Brasil tem uma quantidade de dispersante químico - utilizado em ações de mitigação - suficiente caso aconteça algum acidente no País.

 

 

Dados importantes

 

 

A jornalista Carine Corrêa do Ministério de Meio Ambiente informa no portal que a resolução do Conama 269/2000, regula o uso de dispersante químico, e existe ainda o Plano de Prevenção, Respostas Rápidas e Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (P2R2). Criado em 2004, é um projeto integrado entre governos, setor privado e representantes da indústria e da sociedade civil.

 

 

Também está em fase de estudo e elaboração o Plano Nacional de Contingência para Derramamento de Óleo, que demanda a integração de várias instituições. A proposta está sendo desenvolvida pela Marinha e pelo MMA, com o objetivo de se chegar a um texto consensual que possa ser levado a aprovação ainda este ano.